
Os ponteiros do relógio têm ritmo próprio, dependendo de quem consulte as horas. Para aqueles que foram diretamente afetados pela crise econômica e o desemprego — que atingiu 6,9% em junho, a maior taxa dos últimos cinco anos segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) —, as horas andaram para trás. No entanto, para quem resolveu apostar em determinados mercados novos, em que há mais demanda do que oferta de profissionais, a marcha dos ponteiros continua à frente.
A procura por gerontólogos, audiodescritores, analistas sensoriais e algumas outras carreiras continua em alta, como atesta Yara Leal, que trabalha há mais de 20 anos como gerente de desenvolvimento de RH e consultora de consumo e negócios. “A crise muda tudo, mas alguns setores são menos afetados. São profissionais estratégicos em empresas ou que atuam em nichos específicos que continuam crescendo”, analisa a sócia-diretora do grupo Questão de Coaching.
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